Durante viagem a Washington, nesta segunda-feira (30), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que o mundo passa por uma crise na produção de vacinas que deve ter impacto no preço que o governo brasileiro paga pelo produto.
Segundo o ministro, não faltam recursos para a compra de vacinas –que são oferecidas gratuitamente pelo SUS– mas sim fornecedores que atendam às demandas do país. Assim como os Estados Unidos, o Brasil vive hoje um surto histórico de sarampo.
A crise da vacina é global, já que o sarampo voltou em praticamente todos os continentes. [...] Os preços das vacinas, a gente imagina que deve ter tendência de alta, porque vai acabar prevalecendo a lei de mercado", declarou o ministro em Washington.
"Entre nossas soluções está a decisão de iniciar o complexo industrial de vacinas na Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio, um investimento alto, mas é uma questão de segurança ter seu fornecedor principal de suas vacinas principais", completou.
Como resultado da falta de vacinação, os Estados Unidos já registraram mais de mil casos de sarampo somente este ano e vivem o maior surto da doença desde 1992.