"Detectamos nove plásticos diferentes", diz Bettina Liebmann, pesquisadora da Agência Ambiental Austríaca.
Os dois tipos mais frequentemente encontrados são polipropileno, usado em tampas de garrafas, e plástico PET (polietileno tereftalato), presente em garrafas.
O poliestireno (bandejas) e polietileno (sacos plásticos), representam mais de 95% das partículas detectadas.
"Não conseguimos estabelecer uma ligação credível entre os comportamentos alimentares e a exposição aos microplásticos", disse Philipp Schwabl, pesquisador da Universidade de Medicina de Viena, que liderou o estudo.
É possível que os microplásticos tenham efeitos negativos no trato digestivo, mas "investigações complementares são necessárias para avaliar os potenciais danos dos microplásticos à saúde humana", acrescenta o especialista.
A produção de plástico explodiu na última década e hoje totaliza 348 milhões de toneladas por ano. De 2 a 5% deles estariam nos oceanos.
Fonte:https://www.correiobraziliense.com.br