Telefone: (81) 3675-4524

E-mail: contato@multiclinicadomluiz.com.br

Endereço: Rua Dom Luiz, n° 232, Centro, Barreiros-PE
Risco de morte cai em mais de 40% com 4,5 mil passos por dia

Para alcançar a tão sonhada longevidade, muitos cientistas fazem uma rigorosa busca em genes, comprimentos de telômeros (a pontinha do cromossomo) e mesmo em tratamentos experimentais, que combinam medicamentos desenvolvidos para outros fins. Encontrar essa receita é o desejo de boa parte da população: uma pesquisa realizada em 2019 nos Estados Unidos, por exemplo, constatou que 57% das mulheres querem viver mais que 81 anos (a expectativa de vida no país para elas), enquanto 69% dos homens gostariam de estender a vida para além da expectativa, de 77 anos.

A boa notícia é que não há necessidade de se buscar fórmulas mirabolantes para isso. É o que defendem cientistas que estiveram reunidos na semana passada, no Congresso da Associação Norte-Americana do Coração. No evento, foram apresentadas diversas pesquisas que comprovam: para viver bem — e com qualidade — bastam ajustes nos hábitos, especialmente nos relacionados à alimentação e à atividade física. Embora não seja segredo que comer bem e se movimentar mais sejam essenciais para manter a saúde em dia, os artigos mostram, em números, que essa é a melhor receita da longevidade.

Quando falam em exercícios físicos, os pesquisadores não necessariamente se referem a academias ou à prática de algum esporte. Andar — moderadamente — já é o suficiente para que idosos ganhem mais tempo de vida e saúde. “Para isso, não é preciso uma atividade extenuante”, garante Barry A. Franklin, especialista em cardiologia preventiva e reabilitação cardíaca, além de professor de medicina na Faculdade William Beaumont, no Michigan. Ele é um dos autores de um estudo, segundo o qual 30 minutos de atividade, que pode ser de faxinar a casa a caminhar sem pressa, reduz em 20% o risco de morte por qualquer causa entre adultos mais velhos. Ao mesmo tempo, não se movimentar foi associado com uma mortalidade 32% maior, também por qualquer causa.

No estudo, feito com 1.262 mulheres e homens com média de idade de 69 anos, os pesquisadores constataram que, embora exercícios leves já sejam suficientes para prolongar a vida, aqueles que dedicam pelo menos 150 minutos semanais a atividades moderadas a vigorosas vivem 67% mais, comparados aos que não atingem nem esse tempo nem essa intensidade. “Porém, mesmo os participantes que fizeram atividades mais amenas tiveram ganhos. Não é necessário se esgotar fisicamente para que o exercício seja efetivo. Encontrar uma forma de se movimentar mais em atividades que se encaixam nas suas capacidades e que são prazerosas é extremamente importante para todas as pessoas, especialmente idosos, que podem ter fatores de risco para doenças cardiovasculares. Atividades como um breve passeio a pé podem ajudar a lidar com a pressão alta e o colesterol alto e melhorar o controle da glicose, entre muitos outros benefícios”, diz Franklin.

Pulicado por : diariodepernambuco.com.br

Leia mais em:https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/cienciaesaude/2020/03/risco-de-morte-pode-cair-42-com-4-5-mil-passos-diarios.html

 

Veja Também
Rua Dom Luiz, n° 232, Centro, Barreiros-PE
(81) 3675-4524  -  contato@multiclinicadomluiz.com.br