Em sua 21ª temporada, a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe segue mais forte do que nunca. Só para 2020, o Ministério da Saúde encomendou ao Instituto Butantan, órgão responsável por fabricar as vacinas, mais de 75 milhões de doses. A meta é proteger ao menos 67 milhões de brasileiros .
A estratégia, aliás, teve que ser revista de última hora: com a confirmação dos primeiros casos de infecção pelo novo coronavírus no Brasil, o governo antecipou a campanha em quase um mês. Antes, a proposta era iniciar os trabalhos na segunda quinzena de abril. Agora, as primeiras doses estarão disponíveis para o público-alvo a partir do dia 23 de março.
“Antecipamos a campanha porque a vacina deixa o sistema imunológico 80% protegido contra cepas do vírus influenza, milhares de vezes mais comuns que o coronavírus”, justificou, em entrevista coletiva, o ministro da saúde Luiz Henrique Mandetta. “Se a pessoa avisa que foi vacinada [contra a gripe], isso auxilia no raciocínio do profissional de saúde, do médico pensar em outros vírus por trás de uma doença”, completou.
Que fique claro: não é que a vacina da gripe diminui o risco de contágio por coronavírus. Mas, ao proteger a população mais vulnerável, a injeção evita que o influenza sobrecarregue o sistema respiratório. E se sabe que o coronavírus tende a provocar complicações entre quem está enfraquecido por uma doença ou carrega outros agentes infecciosos no corpo.
Publicado por: saudeabril.com.br
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