Pré-natal evita risco de doenças para mãe e filho
Pré-natal evita risco de doenças para mãe e para o bebê
Amamentação, vacinas e banhos de sol. Essas são algumas das muitas responsabilidades e tarefas dos pais após o nascimento de um filho. Porém, os cuidados com a saúde do bebê devem começar antes mesmo do parto. O acompanhamento médico durante o período de gestação, mais conhecido como pré-natal, é fundamental para a saúde da criança e da mãe.
Quanto mais cedo a gestante iniciar o acompanhamento, mais tempo o obstetra terá para prevenir, identificar e tratar possíveis doenças tanto na mãe quanto no feto, explica Everaldo Mascarenhas, obstetra e diretor médico do Hospital Maceió do Hapvida.
O ideal é que o pré-natal da paciente se inicie a partir do diagnóstico, ou seja, da descoberta da gravidez. Com isso, o médico terá condições de identificar qualquer anormalidade ou complicação e tomar as medidas necessárias, além de classificar a gestante como normal ou de risco”, afirma.
a maioria dos casos, os cuidados começam até mesmo antes da concepção do bebê, ou seja, na preparação para engravidar. “Como aqui no Hospital Maceió predomina a gravidez planejada, algumas já começam os tratamentos antes mesmo da concepção, como o uso suplementar de ácido fólico”, completa.
Exames básicos
Passada a primeira consulta, a futura mãe começa uma bateria de exames que integram o cronograma do pré-natal. De acordo com Mascarenhas, é a partir dessas consultas e análises laboratoriais que o médico consegue traçar o perfil da gestante e do bebê e tem a oportunidade de sanar dúvidas da paciente.
“Existem os exames básicos de laboratório, como de urina, hemograma, sorologias, ultrassonografia, testes de HIV, de rubéola, de toxoplasmose, fator RH e glicemia de jejum, entre outros. As consultas são realizadas mensalmente até as 32 semanas de gestação. A partir desse momento passam a ser quinzenais e depois de 36 semanas a frequência é semanal. Nessas consultas também registramos a altura de fundo do útero, pressão arterial, peso e outros dados”, esclarece.
Fonte: g1.globo.com/al
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