Amamentar os bebês não só protege os pequenos comoprevine futuros problemas na adolescência e na vida adulta. É o que afirma a pediatra Vilneide Braga Serva, coordenadora do Banco de Leite Humano do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), no Recife. "O bebê que se alimenta do leite materno tem chances menores de ter problemas de colesterol e diabetes na adolescência e vida adulta, além de obesidade", explica. O aleitamento também traz benefícios para a mãe, diminuindo riscos de desenvolver câncer de mama e de ovário. Para discutir esse poder prolongado do leite materno, a Semana Mundial de Aleitamento Materno, que começa nesta sexta-feira (1º) e vai até a próxima quinta-feira (7), tem como tema "Amamentação: Um ganho para toda a vida".
Amamentar os bebês imediatamente após o nascimento pode reduzir em 22% a mortalidade neonatal (até o 28º dia de vida) nos países em desenvolvimento. De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), até o sexto mês de vida, o aleitamento materno pode evitar, por ano, mais de 1,3 milhão de mortes de crianças menores de 5 anos. Nos primeiros meses de vida, o leite materno protege o bebê contra infecções, problemas fonoaudiológicos, aumenta a imunidade, entre outros.
De acordo com Vilneide, que também é tutora na Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS), até os seis meses é recomendado que o recém-nascido se alimente apenas do leite da mãe: "Nesse período, não se deve dar água, chá, nada além do leite materno. Só a partir dos 6 meses é que podem ser introduzidos outros alimentos, junto com o leite, que deve ser continuado até os dois anos ou mais".A pediatra explica que as mães que possuem dificuldade em amamentar podem procurar serviços de saúde para receber orientação: "Qualquer mãe é capaz de amamentar seu bebê; o que existe são questões de manejo. Algumas sentem dores, mas não é para doer. Se dói, é porque a 'pega' está incorreta.
As mães que estudam ou trabalham fora e não têm como amamentar o nenê em horários específicos podem armazenar seu leite. Para isso, é necessário todo o cuidado para não contaminar o alimento. Primeiramente, a mãe deve ir a um local limpo e cobrir a boca com um pano ou máscara, além de prender o cabelo. Após lavar bem as mãos, deve fazer a ordenha do leite e colocá-lo em um vidro de café solúvel com tampa rosqueável, previamente fervido. "Dessa forma, cru, o leite pode ficar no congelador ou no freezer por 15 dias", afirma Vilneide. Para servir para o bebê, o recomendado, de acordo com a pediatra, é dar em um copinho em vez de mamadeira: "A mamadeira pode confundir a 'pega' da criança, que depois pode acabar ferindo a mãe".
Já para fazer doações de leite no Imip, a mulher recebe orientações de como ordenhar e frascos esterilizados para armazenar o leite. Para participar do banco do hospital, a mãe deve levar o cartão do pré-natal, com os exames realizados, e passa por uma entrevista médica para que o centro saiba se ela está apta. Se ela morar no Grande Recife, um motorista vai até sua residência para buscar a doação. "Eu digo que essas mães ganham o reino dos céus porque estão salvando várias crianças", conclui.
As mães que estudam ou trabalham fora e não têm como amamentar o nenê em horários específicos podem armazenar seu leite. Para isso, é necessário todo o cuidado para não contaminar o alimento. Primeiramente, a mãe deve ir a um local limpo e cobrir a boca com um pano ou máscara, além de prender o cabelo. Após lavar bem as mãos, deve fazer a ordenha do leite e colocá-lo em um vidro de café solúvel com tampa rosqueável, previamente fervido. "Dessa forma, cru, o leite pode ficar no congelador ou no freezer por 15 dias", afirma Vilneide. Para servir para o bebê, o recomendado, de acordo com a pediatra, é dar em um copinho em vez de mamadeira: "A mamadeira pode confundir a 'pega' da criança, que depois pode acabar ferindo a mãe".
Já para fazer doações de leite no Imip, a mulher recebe orientações de como ordenhar e frascos esterilizados para armazenar o leite. Para participar do banco do hospital, a mãe deve levar o cartão do pré-natal, com os exames realizados, e passa por uma entrevista médica para que o centro saiba se ela está apta. Se ela morar no Grande Recife, um motorista vai até sua residência para buscar a doação. "Eu digo que essas mães ganham o reino dos céus porque estão salvando várias crianças", conclui.