Não há no momento um tratamento específico para o novo coronavírus. E, se também não temos uma vacina, como se prevenir desse agente infeccioso originário da China?
A população brasileira está preocupada com esse novo vírus, porque não conhecemos a fundo seus sintomas e complicações e mesmo sua capacidade de transmissão. E porque o primeiro caso da doença em território nacional foi confirmado no dia 26 de fevereiro.
Diante disso, veja as respostas para oito dúvidas comuns sobre como se proteger dessa doença. Elas foram escritas a partir de documentos da Organização Mundial da Saúde e da Sociedade Brasileira de Infectologia e de uma entrevista com o infectologista Alberto Chebabo, do centro Sérgio Franco Medicina Diagnóstica, que pertence ao Grupo DASA:
Ele é transmitido por gotículas de saliva e catarro que se espalham pelo ambiente. Até por isso, a principal forma de prevenção é lavar as mãos com água e sabão frequentemente, em especial após tossir, espirrar, ir ao banheiro e mexer com animais. Ter um frasco de álcool gel na bolsa também é indicado.
Primeiro, reforçamos que não há motivo para pânico. A mortalidade do coronavírus não parece ser muito alta e não enfrentarmos uma epidemia no Brasil.
Ainda assim, vale seguir aquela recomendação aplicada a qualquer doença que se dissemina pelo ar: mantenha distância de pessoas que apresentem sintomas como tosse, coriza e febre.
Por outro lado, ao espirrar e tossir, cubra o rosto com um braço ou lenço descartável. Seguindo essas orientações, você cuida de quem está ao seu redor e de si mesmo.
Você provavelmente já viu imagens de pessoas nas ruas da China com máscaras no rosto em reportagens dos telejornais. E sim: ela pode reduzir um pouco o risco de infecção.
No entanto, o acessório é recomendado em situações locais de surto intenso. Esse é o único cenário no qual se indica a máscara para a população geral.
O Ministério da Saúde, o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) recomendam que viagens para a China e outros países muito afetados sejam realizadas somente em situações de extrema necessidade.
Ah, e lembre-se de não passar as mãos nos olhos, nariz e boca ou entrar em contato com bichos doentes.
Um estudo chinês, publicado no periódico The Lancet, investigou os sintomas e grupos mais vulneráveis a essa doença e mostrou que a maior parte dos quadros graves se deve à imunidade baixa dos pacientes.
Ou seja: o coronavírus é mais perigoso para quem está com o sistema imunológico fraco, o que pode ocorrer devido à ação de outras infecções, a exemplo da gripe, que tem vacina.
Publicado em : saúde.abril.com.br
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