Os números sobre o Câncer de Mama no Brasil são alarmantes. Segundo o Instituto Nacional do Câncer-INCA (https://www.inca.gov.br), somente esse ano, 60 mil pessoas devem desenvolver a doença. Este é o segundo tipo de maior incidência entre as mulheres, ficando atrás apenas do câncer de mama não melanoma.
Mas é importante ressaltar que apenas de 5 a 10% dos casos têm causas genéticas. O que significa que os outros fatores responsáveis, segundo especialistas, podem se tornar de menor risco a partir de atividades clínicas e comportamentais do paciente.
Portanto, conhecer os fatores, não hereditários ou genéticos, que aumentam os riscos do câncer de mama, se torna uma das principais “armas” no combate à doença. Somadas, claro, à realização de mamografias, regularmente, a partir dos 40 anos. O exame pode detectar a doença em estágio inicial e, dessa forma, aumentar para 90% as chances de cura.
Entre os fatores que elevam os riscos do câncer de mama estão a obesidade, o sedentarismo, a falta de atividades físicas regulares e o consumo excessivo de bebida alcóolica. Conforme o quadro abaixo, o INCA divide os fatores em três grupos: os Ambientais e Comportamentais, os da História Reprodutiva Hormonal e os Genéticos e Hereditários. Conhecer e evitar, sempre que possível, um desses fatores, se torna um forte aliado na prevenção da doença.
Fatores ambientais e comportamentais |
Fatores da história reprodutiva e hormonal |
Fatores genéticos e hereditários* |
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Obesidade e sobrepeso após a menopausa; |
Primeira menstruação antes de 12 anos; |
História familiar de câncer de ovário; |
Sedentarismo e inatividade física; |
Não ter tido filhos; |
Casos de câncer de mama na família, principalmente antes dos 50 anos; |
Consumo de bebida alcoólica; |
Primeira gravidez após os 30 anos; |
História familiar de câncer de mama em homens; |
Exposição frequente a radiações ionizantes |
Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos; |
Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2. |
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Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona); |
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Ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos. |
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Fonte: https://www.inca.gov.br