- Dicas de Saúde
- Dicas de Saúde
- Alimentação Saudável
Silenciosas, o diabetes e a hipertensão já atingem milhões de brasileiros. Sem tratamento, as doenças podem gerar graves consequências. A primeira, caracteriza-se pelas constantes baixas de açúcar no sangue. Já a segunda, popularmente conhecida como pressão alta, acontece quando a pressão arterial, sistematicamente, mantém-se igual ou maior que 14 por 9.
Tanto a hipertensão como o diabetes são doenças crônicas, ou seja, elas não têm cura. Além disso, são progressivas. Tendem, quando não tratadas de forma correta, a se agravar. A boa notícia é que as duas podem ser controladas com medicamentos específicos e hábitos saudáveis.
É preciso, porém, entender do que se tratam e como são classificadas. A diabetes é dividida em dois tipos mais conhecidos, tipo I e II. O primeiro é comumente diagnosticado em crianças. Resulta da incapacidade de o pâncreas produzir insulina. O segundo, por sua vez, tem diagnóstico comum em pessoas mais velhas e está associado a uma alimentação não balanceada e estilo de vida pouco ativo.
Já a hipertensão, de acordo com o médico Luís Carlos dos Santos, cardiologista do Hospital Esperança, é “uma alteração nos níveis pressóricos da pessoa”. Por se tratar de uma variação nos níveis de pressão para um diagnóstico correto, ainda segundo o especialista, é importante considerar a idade, o sexo e o peso.
“São fatores que podem determinar valores diferentes para o que chamamos de pressão normal e pressão alterada”, pontuou o médico. Além disso, fisiologicamente a hipertensão também tem alguns fatores relacionados, de forma geral. Nos homens surge mais cedo, por volta dos 40 anos. E na mulher, relacionado ao momento da menopausa, em torno dos 50.
Diante dessa alteração nos valores é importante, segundo o especialista, “não rotular o indivíduo apenas numa verificação isolada da sua pressão. É oportuno que se faça algumas medidas em diversos momentos diferentes da realidade vivida pela pessoa para que se tenha esse diagnóstico”.
O ideal é que tanto o diagnóstico, quanto o controle das doenças sejam iniciados o quanto antes. Uma vez que existem alguns fatores de risco em comum entre diabetes do tipo 2 e a hipertensão arterial. “Se a gente fala no diabético, a relação diabéticos e hipertensão eleva em, pelo menos, três a quatro vezes o risco de aparecimento de doenças cardiovasculares”.
Dessa forma, “se a pessoa é diabética e hipertensa, passa a ter um risco maior de ter mais doenças do coração e correlatos, como, por exemplo, doenças cerebrais, vasculares e renais”, afirmou o cardiologista.
Uma vez diagnosticado, a prioridade é iniciar as alterações no estilo de vida, diz. “Isso vai incluir correção do peso, mudança de hábitos alimentares, abandono ou redução de possíveis vícios que a pessoa tenha, como, por exemplo, álcool, cigarro, drogas, cafezinhos e, até mesmo, o uso exagerado de alguns medicamentos”.
Para a nutricionista Phalloman Araújo Monteiro, atualmente é fácil integrar esses hábitos de vida à rotina, mesmo para quem é portador de hipertensão, diabetes ou ambos. “Temos uma ampla variedade de produtos disponíveis no mercado adaptáveis para esse público, bem como, de profissionais especialistas nessa área também”, disse.
“As mudanças, apesar de necessárias, são simples, como ajustes na dieta. No que se refere à rotina alimentar, horários das refeições, volumes das refeições, qualidade e quantidade do que é colocado no nosso prato”. Junto a isso, “respeitar a terapia medicamentosa passada pelo médico assistente que tem tão igual importância”, ressaltou Palloman.
É preciso, sempre, ainda segundo a especialista, procurar a ajuda do profissional nutricionista. “Ele irá orientar da melhor forma como conviver com ambas as situações superando os desafios com total segurança. Garantindo longevidade e qualidade de vida a partir do bem-estar que só um acompanhamento nutricional personalizado pode trazer”.
Fonte: https://www.folhape.com.br/especialsaude
(81) 3675-4524 - contato@multiclinicadomluiz.com.br
